A mídia de Santa Catarina ficou surpresa com a renovação resultante das urnas neste ano de 2018: para Deputado Federal uma renovação de mais de 60%. O mesmo fenômeno se repetiu, com certeza, pelos outros Estados brasileiros. Ou seja, a renovação é um alerta para a elite política: o Brasil não quer políticos corruptos e aposta em novos nomes.
Os resultados da corrida presidencial no Brasil também revela um novo País que nasce. Um país que estava adormecido e impotente e que de repente se move em direção oposta ao PT e demais partidos de Esquerda. Isto não quer dizer que o país está se movendo para a Direita, pelo contrário… Os desejos da nação poderão estar sendo manipulados de modo disfarçado para mantê-la na estagnação esquerdista.
Os resultados do primeiro turno revelam o anseio de mudança, mesmo que seja para o desconhecido, para o incerto, para o improvável.
Bolsonaro, o primeiro candidato a Presidência da República a não fazer campanha pessoalmente, mantido isolado e quase incomunicável, venceu mais pelo que os eleitores querem que ele seja do que propriamente pelo que ele é. Motivo para futura decepção, como ocorreu aos eleitores de Lula em seu primeiro mandato?
O futuro a Deus pertence… mas estamos de olho no que poderá acontecer.
A publicidade conseguiu atrelar o nome de Haddad a Lula e no Nordeste, sua votação foi expressiva, mas nunca superior a votação que Bolsonáro conseguiu nos Estados de outras Regiões.
O que podemos esperar do 2º?
A esquerda conseguirá fazer, no segundo turno um total de 46.428.325 se levar os eleitores de Ciro Gomes para seu lado. Este resultado não será suficiente para ultrapassar o resultado de Bolsonáro, que obteve 49.275.368 votos. Haddad terá que negociar com Alckmin, Amoedo, Cabo Daciolo e Meireles, se quiser vencer o primeiro candidato.
Bolsonáro, com quase 50 milhões de votos, está tranquilo, e tem mais força para negociar com todos os outros candidatos, inclusive Ciro Gomes…
Sua equipe precisará mantê-lo no isolamento para que ele mesmo não estrague o belo resultado obtido até agora. Quem sabe uma nova infecção (causada pela facada que levou) o tranque novamente na UTI até fim do segundo turno.
Não será fácil segurar o capitão que, diante deste resultado, julga ser o motivo da mudança que o povo brasileiro deseja para o Brasil. Embora a renovação esteja personalizada, o pivô que a centraliza não é a pessoa do ex-militar, mas o desejo que ocorram mudanças consideráveis no caminhar do Brasil rumo a esquerda.
A Nação brasileira, com um todo, deverá estar vigilante, e não voltar ao “berço esplendido” confiando apenas neste ou naquele eleito. Após a eleição será a hora de cobrar ações que representem o que o povo deseja.