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Petrópolis, laudêmio e a Família Imperial

Petrópolis, a Cidade Imperial, tem sido nestes últimos dias palco de tragédia assustadora! Mais de 150 pessoas mortas no deslizamento e outro tanto de desaparecidos.

Diante desta situação de extrema aflição vivida por petropolitanos, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, em nome do chefe da Casa Imperial e de seu irmão o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, publicou mensagem em que fortalece os laços da Monarquia com a cidade afligida. Palavras de ânimo, de consolação e de fé, neste momento de dificuldades, demonstram os sentimentos dos membros da Família Imperial do Brasil.

Entretanto, a imprensa em geral e as do Rio de Janeiro, em particular, desviam a atenção da tragédia e das manifestações de apoio surgidas por todo o Brasil e mesmo do mundo, em que palavras de apoio e orações, buscam se solidarizar com o sofrimento do povo de Petrópolis.

Para a imprensa, neste momento de tragédia, é preciso confundir as coisas (que eles sabem muito bem que são distintas)… Família Imperial do Brasil e Laudêmio.

Em primeiro lugar, a Família Imperial do Brasil, representada por seu chefe o Príncipe Dom Luiz, por seus irmãos e herdeiros, NÃO RECEBE O LAUDÊMIO DE TERRAS DE PETRÓPOLIS.

Para entender o porquê desta divisão:

Os dois principais ramos da Família Real brasileira na atualidade são o de Petrópolis e o de Vassouras.
– o de Petrópolis, formado por descendentes de D. Pedro de Alcântara, filho mais velho da princesa Isabel, que renunciou à herança do título por ter se casado com uma condessa que não tinha sangue real — essa renúncia se estende até hoje a todos os descendentes;
– o de Vassouras, que tem sua origem em D. Luis Maria Filipe, o segundo filho, que manteve o título.

O principal representante do Ramo de Petrópolis era o Príncipe Dom Pedro Gastão, que faleceu com 94 anos em dezembro de 2007. Durante certo tempo, ele chegou a questionar a renúncia do trono feita por seu pai Dom Pedro de Alcântara, tentando assim, reaver a condição de herdeiro, mas a luta não deu em nada. Entretanto, tendo voltado ao Brasil logo que o banimento da Família Imperial foi suspenso, passou a residir em Petrópolis onde retomou as propriedades da Família Imperial confiscadas pela República de Floriano Peixoto.

Desde então, o pagamento do Laudêmio tem sido feito pela Companhia Imobiliária de Petrópolis a Dom Pedro Gastão e atualmente a seus herdeiros, o ramo de Petrópolis que atualmente é representado, principalmente, por empresários e artistas, que estão, em sua maioria, bem inseridos no contexto social, político e midiático atual brasileiro, uma das razões pelas quais não se preocupam mais com questões como herança de trono ou volta da monarquia, mas não se desfizeram dos direitos pecuniários recorrentes ao “imposto de Dom Pedro II” como alguns chamam o Laudêmio.

O representante do Ramo de Vassouras é o legítimo Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança, seus irmãos e herdeiros, todos empresários com formação superior e atuação em defesa da volta da Monarquia como forma de governo no Brasil. Sendo o Príncipe Dom Luiz, católico fervoroso, que luta pela defesa da prática firme dos valores morais da Cristandade, encontra forte resistência por parte da grande parte da imprensa, inimiga destes valores e que prefere um príncipe “republicano” fácil de ser manipulado por agentes da corrupção.

A imprensa não pode afirmar que desconhece estas diferenças… pois tem simpáticas relações com representantes do Ramo de Petrópolis e tem feito de tudo para que seus herdeiros não recebam os reflexos negativos do Laudêmio neste momento, jogando, erroneamente e maliciosamente, sobre o Ramo de Vassouras, a culpa por algo de que nunca se beneficiou.

Hoje, que recebe o Laudêmio são os herdeiros de Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, sendo um deles, o Príncipe Dom Joãozinho, tão querido da mídia brasileira.

Dom Bertrand de Orleans e Bragança falando em nome da Família Imperial, ofereceu palavras de consolação e orações pelos sofrimentos causados ao povo petropolitano nas recentes chuvas.

O Ramo de Petrópolis até o momento permaneceu calado. Onde estão os recebedores do Laudêmio e que deveriam estar à frente das equipe de resgate e recuperação? A Mídia republicana cala sobre eles neste momento de dor e sofrimento, mas joga lama em quem é inocente.

Abaixo, arte ilustrativa do site Educacional

 

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