Há mudanças na Monarquia e só quem consegue notá-las são aqueles que a conhecem bem como José Souza Serrano. Português, monarquista, especialista em assuntos da nobreza, em entrevista para o portal Delas afirma: “Um monarca não é uma pessoa que vem de longe, que fica por quatro anos, é reeleito e depois vai embora. A Monarquia dá-nos um back up [salvaguarda], a República não porque se esgota nos mandatos”. Outra de suas afirmações nos remetem ao futuro que aguarda a monarquia: “Se a pastora pôde ser princesa, se a gata borralheira pôde ser princesa, porquoi pas moi? Porque não eu? (risos) É o síndrome do Walt Disney, nós temos muito isto”.
Grande parte das casas reais europeias repousa nas mãos de princesas e, no futuro, rainhas. Como antecipa esta nova ordem europeia?
A experiência, até agora, com as rainhas Beatriz da Holanda, e agora Máxima, com Margarida da Dinamarca, com Isabel II em Inglaterra, tem mostrado monarcas que se distinguem pela sua capacidade e prestígio, pela faculdade que têm de se renovarem para manter o poder. Mas essa é uma perspetiva muito interessante porque, daqui a 30 anos, Espanha, Bélgica, Noruega, Suécia e Holanda terão rainhas e príncipes consortes.
Que alterações prevê?
São todos exemplos e referência. Nas casas reais superou-se, na sua larga maioria, a lei Sálica (exclui as mulheres da sucessão ao trono) e emergiu a primogenitura (primeiro filho nascido sucede na coroa, independentemente do sexo). Se olharmos, são todas monarquias parlamentares em sociedades profundamente democráticas e com tendência, sobretudo no Norte, para serem igualitárias.
O futuro passa mais pela formação dos membros do que pelo género?
Pois. A formação, porque todos estes pais e mães reais hoje são mais presentes, mais próximos dos seus filhos.
“Todos estes pais e mães reais hoje são mais presentes, mais próximos dos seus filhos”
Também por uma questão de peso, estrutura e funções inerentes à monarquia? Estão hoje mais libertos?
Não é. É uma questão de educação. Antes, os filhos eram entregues a percetores, vinham aos jantares todos vestidinhos, dar um beijinho de boa noite aos pais e ‘adeus’. Os príncipes da Dinamarca [Frederico e Joaquim] ressentiram-se disso e já não fizeram assim com os filhos deles. Tinham nannies (amas), percetores, guarda-costas. Havia um deles, não me lembro qual, que estava sempre a jogar à bola com um segurança, que era mais presente do que o pai. De vez em quando, enganava-se e chamava-o de pai (risos).
E em que medida é que essa presença mais próxima pode fazer a diferença?
Fará a diferença nos afetos. Vê-se muito também na Suécia, a princesa Vitória é muito popular. A ideia da Monarquia pode esbater-se na população e, descendo a um certo nível – talvez abaixo de 50% -, pode pô-la em risco. Mas Vitória é tão popular com o marido [Daniel] e os filhos [Estelle e Óscar] que está próxima das gerações dela. Outro aspeto que se tem notado também é que os reis foram sempre educados para não exprimir os sentimentos porque isso é uma coisa do povo, dos burgueses. Eles têm de estar por cima, au-dessus de la mêlée (acima da tempestade), e não o demonstrar.
O que também está a mudar.
Quando o príncipe da Dinamarca [Frederico] esperou por Mary Donaldson na igreja e para o casamento, ele comoveu-se. Quando foi o casamento do príncipe Haakon da Noruega [com Mette-Marit] isso também aconteceu. A rainha Sofia chorou copiosamente quando estava a receber o corpo do sogro Juan, Conde de Barcelona – que nunca foi rei de Espanha [o ditador Franco interrompeu a monarquia para a instaurar depois em Juan Carlos].
Quem é que fez essa aproximação: foi o povo que a pediu ou foi a realeza que se soltou. E tendo esta deslaçado, fez isso porque quis ou por sobrevivência?
Acho que é o ar dos tempos. As pessoas querem rever-se nos seus soberanos nos momentos tanto alegres como tristes, querem sentir que eles estão próximos. Assistimos a isso mesmo quando vemos catástrofes sociais, grandes desastres, incêndios ou atentados. Como aconteceu em Espanha e com o que sucedeu em Atocha [11 de março de 2004], que teve lugar pouco antes do casamento do príncipe Felipe e Letizia. Eles demonstraram que estavam perto do seu povo. Ao contrário do que aconteceu com a Rainha Isabel II e a morte de Diana [em agosto de 1997], que não saiu logo de Balmoral. Não percebeu que o povo estava na rua. Depois acabou por vir, mas já era tarde.
“As pessoas querem rever-se nos seus soberanos nos momentos tanto alegres como tristes, querem sentir que eles estão próximos”
Em que medida é que a monarquia europeia aprendeu com o erro de Isabel II e com a morte de Lady Di?
Foi sobretudo a monarquia inglesa. As outras casas reais não tiveram problemas tão grandes.
Mas não aprenderam nada com esse episódio?
As monarquias do Norte têm o seu estatuto, eles são vistos na rua, misturam-se com a população. A Inglaterra mantém sempre a sua distância, e não quer dizer que os outros não a tenham. Cada um sabe o seu sítio, não é? Foi sobretudo um toque a rebate para os Windsor e para a rainha Isabel II. Agora com a Meghan, a monarca sorri.
No seu livro centra-se na questão do casamento entre desiguais (morganáticos), da plebeização das cortes e reparou – dizendo de forma direta e bem-humorada – que observou, em 2013 [na entronização dos reis Guilherme e Máxima da Holanda], que os reis e príncipes herdeiros europeus presentes na cerimónia estavam todos “mal casados”. Quantas gerações de uniões entre desiguais aguentam as monarquias, segurando a sua reputação e credibilidade intactas?
Bem (risos), certo é que, até agora, os casamentos têm resultado. Quem é que pensaria que o rei da Noruega ia casar com uma mãe solteira (Mette-Marit)? Quem pensaria que o rei de Espanha ia casar com uma republicana divorciada pelo civil, filha de pais divorciados, algo que até tinha impedido Isabel Sartorius de ser a companheira do príncipe Felipe anos antes [1989/1990]?. Houve uma grande revolução, o mundo onde eu nasci, em 1950, já não existe. Era impensável acontecer o que vemos hoje, muita gente sacrificou os tronos por isto [pela obrigação de terem de casar interpares]. Na Suécia, já Carl XVI Gustav era rei quando decidiu casar-se com uma plebeia, explicando aos súbditos que só o faria por amor, apresentando, tempos depois, a rainha Sílvia. Antes de ter assumido o trono, mesmo sem descendência, não podia casar-se fora da lei.
A plebeização da nobreza acontece porque eles já são reis e podem definir novas regras?
Bem, a primeira é a, hoje, rainha Sónia da Noruega [1968]. Não tinha uma pinga de sangue real, não era aristocrata sequer, era filha de um empresário de armazéns têxteis na Noruega. Havia noruegueses que não se habituavam a que a menina que estava atrás do balcão passasse, então, a ser princesa [mulher de Harald]. Ela teve uma vida um bocado negra, foi impedida de ir ao Parlamento, não podia ter – sendo um mulher culta e interessada nas artes – a sua secretaria, não podia acompanhar o rei. Mas ela conseguiu inverter isso.
Se a próxima geração de príncipes e princesas herdeiros casar com plebeus, conseguirá a monarquia sustentar essa aura que as coloca num patamar elevado face ao resto da sociedade?
Não sei. Podem, de repente, os povos não se importar e ter uma dinastia histórica mesmo que se vá plebeizando. Para mim e para a minha geração, a monarquia fazia a diferença devido à exclusividade, à endogamia, havia uma forma comum a todos, eles eram formatados, podiam servir em qualquer país, assimilavam-se, identificavam-se, eram treinados para isso. Olhe, o caso da rainha Sofia que, sendo grega, assimilou, aprendeu Espanha, identificou-se, tinha esse treino. Mas também teve de ser formada para sofrer um certo número de coisas… o rei emérito Juan Carlos tem aquele lado Borbón, sempre foi muito mulherengo e toda a gente o sabe, mas é preciso ter uma consorte que aguente tudo isto. Por isso, é que ele dizia da rainha: ‘Ela é uma grande profissional’. Agora, as pessoas que vêm da Austrália, da Argentina, da Nova Zelândia ou da África do Sul não pensam desta forma. Dirão: ’O quê, estás-me a enganar com outra não-sei-quê? Não’. Olhe, o príncipe Carlos dizia à pobre Lady Di: ‘Tu queres que eu seja o único príncipe de Gales que não teve uma amante? Onde é que isso já se viu, que raio, mas que caturrice a tua.. ‘(risos)
“O príncipe Carlos dizia à pobre Lady Di: ‘Tu queres que eu seja o único príncipe de Gales que não teve uma amante? Onde é que isso já se viu”
E Diana, mesmo pertencendo à aristocracia, não aceitou isso.
(Risos) Pois, ela também teve os seus ‘pinitos’. Pagou-lhe com a mesma moeda. Mas é que também há a teoria dos dois corpos do rei: o rei para procriar e fazer a dinastia e o rei homem.
É só a história da monarquia na Europa.
Só que não havia comunicação social (risos). E, sobretudo, não havia telemóveis.
Há depois o outro lado: o aspiracional. Qual é o menino ou menina comum que, vendo agora esta realidade, não sonha com a possibilidade de um dia casar com um futuro rei ou rainha?
Exatamente. A ambição até é louvável a um certo nível (risos). Se a pastora pôde ser princesa, se a gata borralheira pôde ser princesa, pourquoi pas moi? Porque não eu? (Risos). É o síndrome do Walt Disney, nós temos muito isto.
A monarquia está cheia de Walt Disney?
Hoje em dia, sim. Mas os príncipes são diferentes, não são estrelas pop, do rock, atores de cinema.
“Se a pastora pôde ser princesa, se a gata borralheira pôde ser princesa, porquoi pas moi? Porque não eu? (risos) É o síndrome do Walt Disney”
Não são? Quando Meghan Markle, Kate Middleton ou até Letizia Ortiz esgotam tudo o que vestem, o que tocam, em que elas surgem como a imagem e o produto, não são estrelas?
São, mas vêm de outro estrato, que se mistura com a história dos países. Elas legitimam-se pelo sítio onde se encaixam. É um percurso completamente diferente. Elas entram por cima, por uma estrutura que as serve ao mesmo tempo, e estão a ser escrutinadas todos os dias.
As plebeias chegam pela Walt Disney, legitimam-se pela história, mas quando chegam lá têm inúmeras regras à sua espera, através de casamentos cujos contratos devem ser absolutamente leoninos, não?
Penso que sim, porque todos preveem os herdeiros, a educação dos herdeiros, os patrimónios, os filhos face eventual separação. Elas foram as mães de aluguer, mas com tiaras e brilhantes (sorriso). Bom, também é uma maneira de produzirem um herdeiro. Nunca tive acesso a nenhum contrato, mas é o que se diz deles. A Charlene do Mónaco, por exemplo, dizia-se que tinha de ter herdeiros em três anos. Não foi nada fácil para ela.
Com as monarquias europeias sempre a acompanhar o ar do tempo e numa altura em que os países estão mais livres e inclusivos nos seus valores, estaremos a um passo de, um dia, um herdeiro querer ter um casamento homossexual, com o que implica em matéria de sucessão, e poder fazê-lo?
Depende da estrutura do seu país.
Eles não estão acima da lei.
Isso subverte a descendência e ascendência.
Mas imagina essa possibilidade?
Já não posso dizer que não (risos). No fundo, quando é que pensávamos que uma princesa da Suécia casava com um personal trainer? Academicamente, é possível. O masculino tem de ir buscar uma mãe de aluguer, que já será outra realidade. Ou então, imagine que há uma princesa que dá o seu útero para a procriação. Há um espanhol que dizia, quando o príncipe Felipe estava encaprichado com Eva Sannun [1997 e 2001] que se perguntava por que não podia um príncipe envolver-se com quem quisesse, afinal a Constituição permite tudo isso, não pode haver exceções. As sociedades evoluem, instituições como a monarquia evoluem mais lentamente, mas, como se vê, todas estas mudanças foram em cerca de 50 anos.
“Se os espanhóis votam de forma diferente… Vejo [a Monarquia em] Espanha com algum risco. Não de a monarquia se implodir, mas de se tornar numa República”
Num outro plano e perante situações muito concretas. Que riscos corre a monarquia espanhola face à questão da independência da Catalunha?
Os separatismos são completamente republicanos. Eles queriam nomear a República numa Monarquia, que era a fragmentação das Espanhas e, aí, é como na Bélgica: a coroa é que faz a união. São muitos reinos. Tenho medo.
Tem medo. Porquê?
Estávamos, ainda há pouco, a falar dos casamentos homossexuais e da graça de tudo isso, mas é muito longínquo. Já a questão da instituição da monarquia é outra. Basta ter uma composição de partidos diferente nas eleições. Temos vivido no bipartidismo, o PP e o PSOE, e ambos aceitavam Juan Carlos como o monarca que trouxe a democracia ao país. Mas se os espanhóis votam de forma diferente… Vejo Espanha com algum risco. Não de a Monarquia se implodir, mas de se tornar numa República. Espanha é um reino pela Constituição. Se ganha um partido republicano ou um Podemos ou outros e vemos formar-se uma maioria que decide fazer um referendo.
Ou um Vox.
Pois não sei, não sabemos. No PP e no PSOE houve toda a corrupção, e as pessoas olham para os políticos como os maus exemplos que os enganam. Uma vez caçados os votos, depois vivem à tripa-forra, roubando descaradamente nos cofres do Estado. Quando isso também acontece na monarquia, isso enfraquece a instituição.
Como foi o caso de Iñaki Urdangarin [marido da infanta Cristina condenado no caso de corrupção Noos].
Este rei [Felipe VI] e a princesa estão impolutos, não foram salpicados, conseguiram escapar. O então rei Juan Carlos, não. Mas se Dona Letizia não se benze na chegada à igreja – o rei é praticante – porque não existem estes hábitos em casas de republicanos… Isto mostra, ao mesmo tempo, que dá muito trabalho ser gata borralheira, tem de aprender muita coisa. É uma formação intensiva.
“Dá muito trabalho ser gata borralheira, tem de aprender muita coisa. É uma formação intensiva”
E o Brexit, entrega mais ou menos poder e influência à família real britânica?
Não é uma questão de poder porque o que a Inglaterra quer é a sua independência face aos burocratas de Bruxelas, embora lhe tenha sido muito útil o mercado único. Foram os políticos que acharam que iam ganhar com tudo. A May [primeira-ministra britânica] perdeu, todos perderam. Foi de salto em salto até à derrota final.
À margem desta separação, este corte com a UE vai fazer com que os britânicos olhem mais para a realeza e para outras plataformas onde ela está como a Commonwealth?
É a Rule Britannia! A monarquia britânica está acima da mêlée. Eles encarnam mais a ideia da Inglaterra soberana, independente, grande e poderosa, mas já não tem esse império. Tal identifica-se mais com os próprios Windsor e monarquia. Isabel II passou a Commonwealth para o filho e muito bem, mas, a longo-prazo, a instituição também pode sofrer com isso. Agora, enquanto eles mantiverem isso, os Windsor vão estar sempre em alta. E como são populares… Francamente, não sei como será com Carlos, o príncipe herdeiro.
Com tantas mudanças políticas, sociais e de costumes, o que tem mantido os súbditos ligados aos seus soberanos?
A Monarquia é o símbolo de unidade, face externa, carne cultural de gerações e gerações que contribuíram para a grandeza de um país. E todos eles [os elementos das realezas] são socialmente muito evoluídos, têm grandes conquistas na ciência, inscrevem-se no dia-a-dia ao lado dos seus cidadãos, pagam impostos – o que tem reflexos na educação, saúde. E são países ricos. A Inglaterra tem os seus problemas, mas é rica, a Suécia, a Noruega, o Liechtenstein, em que a família real se paga a ela própria.
Podemos presumir que um povo que entre numa crise profunda de austeridade facilmente prescinda da sua família real (por via dos custos inerentes à instituição)?
Eles vão continuar a identificar-se com a sua população e o país, as pessoas precisam de estabilidade. Como a política é frágil, as pessoas precisam de uma referência, e uma família real é-a, se for patriota, próxima dos seus concidadãos.
Por contraposição, países que se vejam numa crise política extraordinária podem recuperar as suas casas reais?
Não sei. Depois de Juan Carlos ter recuperado o trono espanhol [em 1975, após a ditadura franquista], houve um movimento curioso: o rei Simeão II da Bulgária conseguiu ser primeiro-ministro [cargo republicano] e colocou o país – além dos problemas – na UE e na NATO, depois perdeu as eleições a seguir. Na Roménia, o rei foi identificado como antigo chefe de Estado e teve cerimónias fúnebres reais. Em Itália, nem pensar até porque a própria chefia das casas é controversa. Em princípio, o mister da Monarquia também se justifica por esta distância e proximidade, em que há um paralelismo entre as populações e os seus soberanos.
De que forma?
Um monarca não é uma pessoa que vem de longe, que fica por quatro anos, é reeleito e depois vai embora. A Monarquia dá-nos um back up [salvaguarda], a República não porque se esgota nos mandatos. Mas as famílias reais, por seu turno, também têm de construir, e temos bons exemplos recentes disso. Estes elementos mais novos das casas reais [os príncipes] estão ainda melhor preparados.
“A Monarquia, por seu turno, também tem de construir. E estes elementos mais novos das casas reais [os príncipes] estão ainda melhor preparados”
Em Portugal há Casa Real. O que esperar?
Sou realista, cem anos de República mataram oito séculos de Monarquia. Acho que não é reversível porque não há memória. Mas é importante lembrar que a Casa de Bragança é a reserva da República, pode um dia ser precisa e ser chamada. E os príncipes têm-se interessado muito. D. Duarte é muito português, tem sido interessado nas nossas questões e, sempre que pode, tem sempre gestos que o aproximam, por exemplo, com o Brasil, com Angola, com Timor.
Em que medida o facto de Dom Afonso ter integrado uma corporação de bombeiros este verão, aquando dos fogos na Serra do Monchique, pode fazer a diferença?
Temos de dizer que temos família real, que deve fazer parte do nosso quotidiano. E quanto melhor os conhecermos, melhor. Os príncipes [Afonso, 23 anos, Maria Francisca, 21, e Dinis, de 18] são bem formados, encantadores e simpáticos. São ainda novos, estão a crescer, conhecem muita gente não só na sociedade portuguesa, mas também no estrangeiro. Eles podem vir a ter um certo tipo de funções, ser-lhes encomendadas certas missões que podem realizar ou estarem mais presentes nas nossas vidas.
O que se pode esperar de um príncipe como Afonso, sobretudo a nova geração?
Pode esperar patriotismo verdadeiro, um interesse pelo seu país e pelas causas. Depois, veremos aquilo a que sejam chamados. Com a formação que têm e como jovens adultos, podem envolver-se em missões como o desporto e a causas sociais. Podem ligar-se aos incêndios, que é uma questão importante, um quebra-cabeças que é preciso resolver.
Imagem de destaque: Sara Matos/Global Imagens