“Poucas semanas depois da eleição presidencial mais polarizada de nossa época, vemos a divisão provocada em nossa sociedade. Meses de campanha intensamente difamatória, envolvendo ataques pessoais e alegações mútuas de uso de ‘fake news’ em uma verdadeira guerra de narrativas. Após o pleito, eleito o ‘novo’ Presidente da República para cumprir mandato de quatro anos, ninguém ousaria dizer que – apesar de concentrar em sua figura a Chefia de Estado e de Governo – ele seja o representante reconhecido por todos os brasileiros. Não. O que se vê é um País chagado, profundamente ferido por desavenças causadas por visões ideológicas distintas e até mesmo diametralmente opostas.
“Terminada a batalha eleitoral, no dia seguinte, temos diante de nós uma Nação dividida. Isso se constata facilmente no próprio resultado das urnas, na apertada diferença de votos entre o vencedor e o derrotado.
“Na Monarquia, tínhamos um Chefe de Estado acima de todas as querelas da política cotidiana, apartado das disputas partidárias e verdadeiramente capaz de representar e se ocupar do povo brasileiro em toda a sua pluralidade, visando o bem comum e sem ter que se preocupar com as próximas eleições. Perdemos isso. Fomos forçados a substituir a unidade pela divisão, a estabilidade pela instabilidade crônica e a continuidade pela insistente prática do novo governo de desfazer o trabalho do seu antecessor imediato.
“Afastadas essas travas, que tanto marcaram o longo período republicano, e Restaurada a Monarquia, certamente o Brasil chegará muito mais longe de onde se encontra agora, finalmente podendo avançar rumo ao progresso verdadeiro, sem ser atrasado pela sequência de avanços e retrocessos característicos de nossa República.”
Para concluir, oportuno rememorar a tão famosa frase do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil: “Não há um brasileiro que diga de boca cheia que a República deu certo.”
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