Marcelo Rebelo de Sousa
O presidente da República considerou esta quarta-feira que a visita dos reis de Espanha a Portugal foi “um sucesso absoluto” e “uma contribuição essencial para uma dupla na Europa”.
O chefe de Estado português, que esteve em Madrid logo no início do seu mandato, em março deste ano, adiantou que “provavelmente no próximo ano” visitará novamente Espanha.
Em resposta à comunicação social espanhola, que lhe pediu um balanço desta visita de Estado de três dias, o Presidente da República respondeu, em castelhano: “Um sucesso absoluto, politicamente, economicamente, socialmente, pessoalmente”.
No seu entender, esta visita constituiu “uma contribuição essencial para uma dupla na Europa”, bem como “no universo iberoamericano”, entre os dois países ibéricos.
“E uma cooperação muito intensa, com projetos concretos, trabalhando para preparar a cimeira do próximo ano entre governos. Então, foi magnífico, para nós e para Espanha, penso”, completou.
Segundo o Presidente da República, houve uma expressão de “sincero carinho” no relacionamento com os reis de Espanha, que “são formidáveis”.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que Felipe VI “é um estadista, como demonstrou num período difícil em Espanha”, e fez “intervenções magníficas, no parlamento, no Porto, em Guimarães”, e elogiou também a rainha, qualificando-a de “formidável” e “maravilhosa”.
Recordando que Letizia Ortiz foi jornalista, acrescentou: “Eu conheço bem o mundo do jornalismo, de onde venho, é muito difícil a adaptação ao Estado, às funções de Estado”.
Questionado se tem prevista uma visita a Espanha, retorquiu: “Sim, provavelmente no próximo ano. Para já, não”.
A Fundação Champalimaud tem sido incluída no programa de várias visitas a Portugal de autoridades estrangeiras, como a princesa da Tailândia e o presidente do parlamento alemão, em 2012, o presidente de Moçambique, em 2014, e o presidente da Bulgária, em novembro do ano passado.
No caso dos reis de Espanha, esta visita acontece no seguimento de visitas da mãe de Felipe VI, a rainha Sofia, à Fundação Champalimaud, a última das quais este mês, com quem a sua própria fundação, Rainha Sofia, tem projetos de cooperação na investigação de doenças neuro-degenerativas.
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