Em Janeiro de 2019 o governo eleito pelas urnas este ano, dará seus primeiros passos. Contudo, já está trabalhando para a transição, escolhendo ministros e assessores.
Desejamos que Jair Bolsonaro possa conduzir o País com equidade e segurança.
O que nos causa desconforto, enquanto monarquistas, é a avides com que se procura bajular e enaltecer uma figura que em nada representa o ideal da restauração do Império do Brasil, pelo contrário, visa a manutenção da República igualitária e usurpadora.
Dom Pedo II, já em avançada idade, sua esposa, nossa Imperatriz, Dona Tereza Cristina, a Princesa Isabel, a Redentora, seu esposo e seus filhos, foram comunicados que deveriam sair do país e na mesma noite embarcados no navio que os levaria para o exílio. A Imperatriz morreria alguns meses depois e Dom Pedro II perto de um ano e pouco após a Proclamação da República pelos Militares republicanos.
A República militarista implantada comoveu a nação, regou o solo pátrio de sangue monarquista e conduziu o país ao maior período de instabilidade que perdura até hoje.
Tendo os sucessivos governos republicanos assaltado a nação e exaurido suas forças econômicas, sociais, humanas, volta agora um regime para-militar, a cavalo da revolta da Opinião Pública diante da corrupção e se pretende colocar a casa em ordem.
Em vão trabalharão para pacificar o país se não for feito um desagravo ao Imperador deposto e a devolução do Brasil ao Regime Monarquista.
Nas redes sociais, monarquistas inexperientes e afoitos, sugerem que o futuro Presidente, convide um Príncipe para ocupar o cargo de Ministro do Exterior. Até fazem abaixo-assinado, tuitaço, etc… para isso.
Não haveria nenhum inconveniente que um Príncipe fosso escolhido para compor um Ministério. Que monarquistas passem a mendigar este cargo, com afoiteza e servilismo é incongruente com o ideal monárquico! Ao aceitar o cargo mendigado, o príncipe ficaria totalmente nas mãos do seu benfeitor, tornando-se um fantoche e não um servidor da Pátria.
Dom Pedro II certamente se envergonharia desta atitude, ele que tanto fez pelo Brasil e que tanto sofreu em mãos militares por ser bom, honesto e fiel ao País e a seu povo.