Folha de S. Paulo, quinta-feira, 22 de abril de 2010
Painel do leitor
Brasília
■ À zero hora de 21 de abril de 1960, como violinista da Orquestra de Câmara de São Paulo, participei, com o Madrigal Renascentista de Belo Horizonte, da execução da Missa da Coroação, de Mozart, inaugurando, na Esplanada dos Três Poderes, a nova capital, Brasília, esperança de um Brasil promissor e justo. Hoje, passados 50 anos, não tenho motivo para comemorações. A democracia de então passou por um período ditatorial, seguido de uma pseudodemocracia, que, na realidade, não passa de uma mal disfarçada ditadura. O Legislativo preocupado com os mensalões da vida; o Judiciário transformado em quintal do Executivo; o Executivo fazendo pouco caso do Judiciário. — Roberto Twiaschor, São Paulo, SP
Um grupo de amigos reunidos para divulgar, difundir, apoiar, os esforços de todos os brasileiros para restaurar a forma monárquica de governo.