Completam-se no próximo dia 20 de março duzentos anos da morte a Rainha D. Maria I que, de jure, foi durante três meses soberana do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, instituído tal a 16 de dezembro de 1815 por seu filho o Príncipe Regente D. João.Foi ela a única, dentre os soberanos do Brasil, a falecer em nosso solo e ser aqui sepultada, sendo os seus restos transladados posteriormente para a Basílica da Estrela em Lisboa.
É da maior justiça recordar, em tão relevante momento, a insigne antepassada do atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança.
Por iniciativa da Casa Imperial será celebrada, na cidade de São Paulo, uma solene Missa de Réquiem pelo eterno descanso de sua alma no dia 8 de abril, sexta-feira ─ por coincidir a data do falecimento com o período da Semana Santa.
O Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, por sua parte, prepara um seminário sobre a Rainha, a ocorrer durante a Semana da Pátria.
E paralelamente, em Portugal, realizar-se-á no Grémio Literário de Lisboa, no dia 21 de março, o colóquio Evocação de Dona Maria I, com a participação de distintos estudiosos portugueses e brasileiros e do Príncipe Dom Gabriel de Orleans e Bragança, que fará a leitura de uma mensagem do Chefe da Casa Imperial do Brasil, seu tio, para a ocasião.
Será de grande pertinência que em todo o Brasil os monarquistas assinalem devidamente a efeméride, em atos internos por certo, mas também através dos meios de comunicação locais, mediante artigos, entrevistas, postagens etc. O dia 20 de março cai num domingo.
Dentre as obras consultáveis sobre o assunto, destacamos a “História de Portugal” de João Ameal, bem como “D. Maria I – 1777-1792 – Subsídios para a Revisão da História do Seu Reinado”, de Caetano Beirão.
Bela síntese do perfil e vida da Rainha, que pode ser divulgada a este propósito, encontra-se na mensagem de Natal de 2014 da S.A.I.R. Dom Luiz, a ela dedicada, cujo texto enviamos no arquivo anexo. Na Internet são encontráveis diversos quadros da Soberana.
Que a delicada recordação enseje em todo o Brasil o reconhecimento por essa figura de nossa História e seja motivo para maior irradiação do ideal monárquico.
Cordialmente,
Pró Monarquia