Por Zamyrton Rocha 7 de novembro de 2017
Desde o plebiscito de 1993, que levou as urnas milhares de Brasileiros com objetivo de escolher entre continuar com a REPÚBLICA PRESIDENCIALISTA ou voltar ao regime adotado por muitos países da Europa: MONARQUIA CONSTITUCIONAL PARLAMENTARISTA, que não se falava tanto em mudar a Forma e o Sistema de Governo do País.
Tendo em vista, o enorme descontentamento da população Brasileira com sua classe política, muitas bandeiras estão sendo levantadas de norte a sul do país. Uma delas defende a Intervenção Militar; outros à “Restauração da Monarquia”.
Apesar de muitos desconhecerem, o Brasil teve dois soberanos entre 1822 a 1889, Dom Pedro I e Dom Pedro II, foram os últimos monarcas a governarem o país. Desde 2013, época que houve as primeiras manifestações, que culminaram com o impeachment dá ex-presidente Dilma Rousseff em meados de 2016.
Nunca se falou tanto em possíveis alternativas, para minimizar o caos que o Brasil atravesse; a instabilidade política, somada com o desempenho ruim da economia, fez surgir em todo país uma leva de desempregados chegando há mais de 14 milhões de postos de empregos fechados.
Indústrias quebraram, Estados como o Rio de Janeiro, estão há meses sem conseguir honrar os salários do funcionalismo público, aumento de impostos, direitos trabalhistas sendo desrespeitados, ingerências entre os 3 poderes da República e total descontrole político, administrativo, financeiro e principalmente ético entre a classe política.
Quase que diariamente, houve-se de forma banal escândalos e mais escândalos nas Rádios e Tvs, a população descrente com o futuro do país, assisti tudo passiva e atônita. Dando a impressão de não ter forças para reagir, ou desconhecer do grande poder que todos têm, enquanto sociedade civil organizada. Segundo Institutos de Transparências internacionais, é muito mais dispendioso manter um PRESIDENTE DA REPUBLICA NO BRASIL, do que manter um MONARCA NO TRONO, caso fôssemos ainda uma Monarquia.
Segundo o Fórum de Transparência Internacional, que fez um levantamento entre os Países Republicanos e Países que adotam a Monarquia como Forma de Governo, a Inglaterra que é tida para muitos como a Coroa mais cara, devido seu esplendor e ostentação, foi comprovado que a RAINHA ELISABETH II DO REINO UNIDO, custava 2/3 (dois) terços a menos, que a ex-presidente da República Dilma Rousseff em 2015, que consumia em média 60 milhões de reais com cartão corporativo.
Ao contrário do que a população pensa, DEMOCRACIA não se resume a vota e ser votado, e os países com maior grau de democracia; são países que adotam o regime monarquista parlamentar. Japão, Inglaterra, Espanha, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Suécia, Holanda, Canadá, Austrália, Mônaco, Luxemburgo e muitos outros. Muitas nações preferem ter um Chefe de Estado Vitalício, do que um Presidente trocado há cada 4 anos.
A explicação se dá, devido que o Monarca é preparado desde o berço p/ um dia reinar, o mesmo tem obrigatoriedade de amar sua pátria, ter conhecimentos, de política, filosofia, sociologia, economia, além da obrigatoriedade de seguir carreira militar, se preciso for defender seu povo interna e externamente, estando no fronte de batalha.
Há ausência de custos bilionários em uma Campanha Presidencial, seriam extintos, posto que um Monarca é vitalício, outra vantagem segundo quem defende esse modelo, é que existe à separação da CHEFIA DE ESTADO com a CHEFIA DE GOVERNO, ao contrário de nosso País, em que o atual mandatário Presidente Michel Temer ocupa as duas funções ao mesmo tempo.
Segundo analistas e cientistas políticos, o sucesso dos países que adotam a forma de governo monárquica não está no simples fato de se ter um Rei ou Imperador. Mais no sistema de governo Parlamentarista que garante o sucesso entre esses países.
Pois, o Monarca é suprapartidário, está acima das paixões políticas, não tendo porque agradar o Partido A ou B, o mesmo não tem necessidade de fazer lobby para Empresários ou Empreiteiras, pelo simples fato, de que seu cargo é vitalício, e, este deve estar acima dos 3 poderes como um sentinela vigilante, onde irá velar incessantemente pelo equilíbrio harmônico entre os poderes constituídos e zelar pelo seu povo.
Existe um mecanismo legislativo no site do Senado Federal, onde qualquer cidadão poderá enviar uma ideia legislativa, o E-legislativo, se conseguir 20 mil apoios espontâneos online, antes do prazo de consulta expirar; o mesmo automaticamente se transformará em Sugestão Legislativa, onde será enumerado, autuado e será encaminhado para Comissão de Direitos Humanos – CDH, onde será designado um Relator, antes a Sugestão continuará aberta a consulta pública no site do Senado.
Onde há população irá opinar pelo Sim ou Não. Um cidadão do Rio de Janeiro o Médico Rodrigo Dias, sugeriu um Referendo para se mudar a Forma e o Sistema de Governo do País. Ou seja, o povo iria as urnas escolher continuar uma República Presidencialista ou virar uma Monarquia Constitucional Parlamentarista, aos moldes dos países europeus.
Com tantos problemas de corrupção e de ordem econômica que o Brasil atravessa, talvez seria uma alternativa viável, restaurar o antigo regime, posto que a maioria das Monarquias existentes no mundo adotam o Parlamentarismo sobre o manto de uma Constituição, respeitando os direitos civis individuais e coletivos, além de uma melhor qualidade de vida para seu povo, mantendo as tradições e acima de tudo respeitando as famílias, coisa que ultimamente a classe política, e principalmente os grandes veículos de comunicação tentam introduzir novas ideologias de gênero e bandeiras de minorias tidas como excluídas.
Apesar de grande parte da população desconhecer, ainda vivem os legítimos descendentes da Família Imperial Brasileira, os Orleans e Bragança vivem entre São Paulo e Rio de Janeiro, cultivam uma vida simples, e não vivem às custas do Estado como Muitos Pensam.
Se tivéssemos mantido o sistema anterior, nosso Monarca atualmente seria DOM LUIS de ORLEANS E BRAGANÇA de 79 anos, e Formado em Química pela Universidade de Munique-Alemanha, além do Português, domina fluentemente o Frances, Alemão, Inglês, compreende o Italiano e Castelhano.
É trineto do último soberano Brasileiro D. Pedro II, o mesmo vive com seu irão Dom Bertrand de Orleans e Bragança de 75 anos, vivem em uma casa alugada no Bairro do Morumbi em São Paulo, solteiros e católicos convictos, dedicaram grande parte de duas vidas, ao bem da nação e os valores familiares e ao combate a corrupção.
A Família Imperial Brasileira, apesar de viver em uma República, sempre procuraram manter as tradições familiares de seus antepassados, como contrair matrimônios dinásticos, ou seja. Os atuais príncipes para manterem direitos ao extinto trono e a coroa Brasileira, em caso de restauração, devem antes de mais nada colocarem os deveres com a pátria em primeiro lugar, e deixar possíveis sentimentos amorosos de lado.
Foi o caso, de Dom Antônio de Orleans e Bragança, irmão do Chefe de Casa Imperial do Brasil Dom Luís e de seu outro Irmão Dom Bertrand, o mesmo desposou a Princesa Cristina de Ligne de uma Tradicional casa principesca da Bélgica.
Apenas o tempo dirá, se a população terá outra oportunidade de ser consultado sobre os destinos do país, seja através de uma Referendo ou Plebiscito, o que deve haver, é um maior engajamento da população brasileira, para com os destinos do país. Pois um povo que não luta pelo presente que quer, terá que aceitar o futuro que vier (…)
Zamyrton Rocha
O autor é Jornalista, escritor, bacharel em Direito, palestrante e consultor político. Possui experiência de mais de 30 anos em campanhas eleitorais, na coordenação e elaboração de planejamento, estratégias e mobilização.