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A Monarquia num sermão no interior de SC

Domingo de manhã, dia de Missa numa capelinha no interior de Santa Catarina. O sermão proferido com muita propriedade pelo Pároco, tratava do Reino de Deus e a parábola da Semente de Mostarda.

“Cristo veio introduzir uma nova forma de monarquia, não a monarquia política que os povos já estavam acostumados, mas a monarquia espiritual e o reino espiritual”, afirmou o jovem pároco.

Voltando para casa, no caminho, fui meditando naquelas palavras. Gostaria de compartilhar com todos minha linha de pensamento:

O povo eleito, governado por profetas até certo período de sua história, cansou-se deste governo e pediu a Deus um rei, como os outros povos.

Os profetas não abandonaram de imediato o povo eleito, mas o acompanharam até que a monarquia estivesse estabelecida como forma de governo.

Quando Cristo se encarnou e veio redimir o gênero humano, a ideia de monarquia permanecia como forma de governo e erroneamente os apóstolos e discípulos de Jesus acreditavam que haveria uma restauração do Reino de Israel a sua antiga força e forma.

Na parábola Cristo não apenas ensina que isto não aconteceria, mas eleva o conceito de monarquia a um patamar muito mais amplo e elevado.

“Uma nova forma de monarquia” começando pela monarquia espiritual a partir da qual o comportamento, o conhecimento, o intelecto, a arte, a gastronomia, etc foi influenciada e elevou o ser humano.

As Revoluções surgidas no fim da Idade Média, interrompeu o processo de encaminhamento da humanidade rumo à monarquia ideal, maculando e confundindo os princípios, tornando o mundo um avesso ridículo da monarquia verdadeira.

Hoje, a maioria dos monarquistas tem uma visão tão antiga quando a dos judeus dos tempos de Cristo, achando que a restauração monárquica é apenas uma movimentação política sem relação com aquele ideal instituído por Jesus Cristo.

E você, o que acha?