Ação Monárquica

QUERO UM REI (OU UMA RAINHA)

OPINIÃO & CRÓNICAS

Miguel Pinto-Correia
MIGUEL PINTO-CORREIA Economista
  • Opinião | 20/12/2018 08:38

Numa Monarquia Constitucional, como aquelas que temos na Europa, em alguns países asiáticos, e nas Américas, o ditado é “o Rei (ou a Rainha) reina, o Primeiro-Ministro governa”. Resumindo assim a vantagem do sistema monárquico parlamentar democrático face à “forma republicana de Governo”.

David Garcia, falecido Co-Fundador da Plataforma Cidadania Monárquica, resumia, e muito bem, as principais vantagens da Monarquia face à república, num dos seus inúmeros posts pela blogosfera monárquica portuguesa:

“A. Une todos os cidadãos num ideal comum de Pátria;

B. Tem uma classe política responsável para com os seus eleitores e responsabilizada pelos mesmos;

C. São os cidadãos que elegem os seus representantes locais, [regionais] e nacionais, e no que toca à Monarquia Portuguesa, o Rei é aclamado no Parlamento. Aclamação significa reconhecimento dos representantes da Nação da Legitimidade Histórica do Rei a ser entronizado, que terá que prestar juramento de fidelidade à Constituição;

D. Os países monárquicos são os que têm melhor Índice de Desenvolvimento Humano, graças às políticas governativas, é certo, mas também graças aos incentivos dados pela Instituição Real;

E. A maioria das Monarquias Europeias são mais baratas do que a República Portuguesa. Por exemplo, a Monarquia Espanhola é 8 vezes mais barata do que a República Portuguesa!;

F. Na Monarquia Democrática, todos podem decidir o seu futuro em liberdade. Não existe nenhum regime monárquico democrático que impeça uma mudança de regime por referendo, ao contrário da Constituição Portuguesa que limita a democracia ao regime republicano;

G. O Rei é a garantia da continuidade do País, da salvaguarda da Democracia, dos quais é o primeiro servidor.;

H. O Rei não toma posições pessoais, mantém uma posição de total isenção e neutralidade e tem, no entanto, a oportunidade de apresentar os seus pontos de vista e incentivos ao Primeiro-ministro nas audiências semanais;

I. O Rei não é refém da vontade político-partidária. Tendo um papel unificador, aceita a vontade da nação nas eleições e exerce as suas funções constitucionais quanto à formação de um novo Governo;

J. A Monarquia é, por excelência, o melhor serviço público prestado a uma Nação.”

Portugal nunca perdeu, ao contrário de outro países republicanos, a presença da Família Real, representada pela Sereníssima Real e Ducal Casa de Bragança, chefiada atualmente por S.A.R. o Duque de Bragança e que no início deste mês voltou a afirmar perante todos os Portugueses: “Eu e a minha família estaremos disponíveis e dispostos a servir Portugal sempre e quando os portugueses o desejarem”, renovando assim o lema dos Bragança, “Depois de Vós [Portugueses], Nós [Braganças]”.

Face à constante e crescente manipulação dos media e de todos os meios de comunicação que os políticos têm ao dispor, num mundo cada vez mais globalizado e uniforme, são as Monarquias as únicas formas de representação do Estado a conseguir unir os cidadãos em torno dos ideais intemporais de Pátria e sentido histórico de missão de um Povo.

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