DOM LUIZ DE BRAGANÇA: VIRTUOSO, VALENTE, PIEDOSO. PERFEITO.

Do excelente blog: Monarquia Já

Sua Alteza Imperial e Real, o Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança

Príncipe Imperial do Brasil

(* 1878 + 1920)

Nas proximidades do transcurso dos 90 anos da morte de Dom Luiz de Bragança, cognominado O Príncipe Perfeito, cabe-nos uma reflexão sobre sua vida e obra. Não se trata de apenas relembrar sua morte, mas sim de reavivar seu idealismo, seu Patriotismo. Trata-se, pois, de relembrar esta grande figura de brasileiro.

Mas o que dizer de Dom Luiz? Um Príncipe tão admirado e amado. O que dizer de um Príncipe que ainda tão jovem perdeu a vida? “Homem como poucos, Príncipe como nenhum”. Morto em nome de seus ideais, de sua coragem. O que dizer de um Príncipe Perfeito?

Talvez nunca se diga tudo. Mas para relembrá-lo, uso o artigo de Sebastião Moreira de Azevedo, transcrito pela “Revista Genealógica Latina”, em 1949 e, originalmente escrito para o jornal católico “Diário”, de Belo Horizonte, publicado a 3 de abril de 1948.

“O P R Í N C I P E P E R F E I T O

Por Sebastião Moreira de Azevedo

Na aristocrática cidade de Petrópolis, a 26 de janeiro de 1878, nasceu um dos mais ilustres membros da Família Imperial Brasileira: o Príncipe Dom Luiz de Bragança, filho de Dona Isabel, a Redentora e do marechal Conde d’Eu.

A educação dêsse neto de Dom Pedro II foi feita sob as vistas vigilantes de seus pais. “Foram seus preceptores o militar Manuel Cursino Peixoto Amarante, antigo companheiro de armas do Conde d’Eu no Paraguai, e o Barão de Ramiz Galvão. Êste, trinta e tantos anos depois, ao fazer o elogio fúnebre do antigo discípulo, no Instituto Histórico, havia de relembrar a sua clara Inteligência, ao lado de um caráter reservado, isto contràriamente ao que sucedia com o irmão mais velho” (Helio Viana, in revista “Espelhos”, do Rio, setembro de 1935).

Em 1889, caindo pela fôrça a Monarquia, Dom Luiz acompanhou os seus pais ao exílio. Na França, o jovem Príncipe terminou os seus estudos secundários, e, em 1895, matriculou-se na Escola Militar Técnica de Viena, donde saiu com a patente de segundo-tenente da artilharia. Mas demorou pouco tempo no exército de Francisco José, pois não desejava fazer carreira militar no estrangeiro.

Abandonando a farda, Dom Luiz percorreu várias terras, que descreveu em seus livros: “Dans les Alpes”, “Tour d’Afrique” e “A travers Indu-Kush”.

O seu trabalho mais importante é “Sous La Croix-Du-Sud”, 1912, traduzido por êle para o português com título de “Sob o Cruzeiro do Sul” (edição do Centro de Monarquista do Amazonas), no qual “narra a viagem que fez, em 1907, à America do Sul, sem poder, por causa da lei do banimento, rever a “Pátria feérica e longínqua”, que êle tão entusiástica e calorosamente descrevera ao Maarajá de Cachemira”.

O govêrno republicano não permitiu que o Príncipe Perfeito desembarcasse no solo pátrio, pois só a sua presença ameaçou o regime que Floriano “consolidára…”

A Academia Francesa e a Sociedade de Geografia da França premiaram o Príncipe-escritor pela publicação de suas obras, que mereceram grandes elogios da crítica literária do Brasil e do estrangeiro.

Como era justo, Dom Luiz quis ingressar na Academia Brasileira de Letras, mas não o conseguiu, em virtude da violenta oposição do caudilho Pinheiro Machado, a quem o povo chamava, significativamente, de “general pente fino” …

“Dom Luiz, que era o segundo filho da Princesa Dona Isabel, em 30 de outubro de 1908, tornou-se o Pretendente ao Trono do Brasil, por renúncia do seu irmão mais velho” (Guilherme Auler, in “Aspectos da vida de Dom Luiz de Bragança” p. 10).

Esse importante acontecimento foi comunicado aos Conselheiros Lafayette Rodrigues Pereira, Cândido de Oliveira e Visconde de Ouro Preto, chefes do Partido Monarquista, pela Princesa Dona Isabel, que lhes enviou a seguinte carta, datada do Castelo d’Eu em novembro de 1908:

“Exmos. Srs. Membros do Diretório Monárquico

De todo coração agradeço-lhes as felicitações pelos consórcios de meus queridos filhos Pedro e Luís. O do Luís teve lugar em Cannes no dia 4 com todo o brilho que desejava para ato tão solene da vida de meu sucessor no Trono do Brasil. Fiquei satisfeitíssima.

O do Pedro deve ter lugar no dia 14 próximo. Antes do casamento do Luís assinou ele sua renúncia à coroa do Brasil, e aqui lha envio, guardando eu papel idêntico. Acho que deve ser publicada essa notícia o quanto antes (os senhores quererão fazê-lo da forma que julgarem mais adequada) a fim de evitar-se a formação de partidos que seriam um grande mal para nosso país. Pedro continuará a amar sua pátria, e prestará a seu irmão todo o apoio que for necessário e estiver ao seu alcance. Graças a Deus são muito unidos. Luís ocupar-se-á ativamente de tudo o que disser a respeito à monarquia e qualquer bem para nossa terra.

Sem desistir por ora de meus direitos quero que ele esteja ao fato de tudo a fim de preparar-se para a posição à qual de todo coração desejo que um dia ele chegue. Queiram pois escrever-lhe todas as vezes que julgarem necessário pondo-o ao par de tudo o que for dando.

Minhas fôrças já não são o que eram, mas meu coração é o mesmo para amar minha pátria e todos aqueles que nos são tão dedicados.

Tôda a minha amizade e confiança”.

Qual o monarquista, nobre ou plebeu, que duvida da palavra da Redentora, profanado, assim, a sua memória?

Desde essa época, Dom Luiz assumiu o comando das hostes monarquistas, lançando ao país dois manifestos, famosos, nos quais traçou o programa da Restauração e fez uma crítica serena e objetiva da realidade brasileira. O segundo manifesto – o de Montreux (1913) – foi transcrito nos anais do Congresso, por proposta de Martim Francisco, e obrigou o Apostolado Positivista do Brasil, com Teixeira Mendes à frente, a sair a campo com uma “resposta” ao Príncipe, que apontara as mazelas da República.

Ao rebentar a guerra de 1914-18, Dom Luiz “pretendeu alistar-se no exército francês, mas o presidente Poincaré, ponderando-lhe a impossibilidade de o aceitar, devido a lei que proibia a presença no exército dos descendentes das antigas famílias reinantes, aconselhou-o a que o fizesse no exército inglês, onde efetivamente serviu de 23 de agôsto de 1914 a 15 de junho de 1915” .

Pelos serviços prestados à causa aliada, Dom Luiz foi condecorado pela França com a Cruz de Guerra e, a título póstumo, nomeado Cavaleiro da Legião de Honra. De Alberto I, da Bélgica, recebeu a medalha militar do Yser. E o gôverno inglês lhe deu o posto de capitão honorário do exército britânico e o agraciou com a “British War Medal”, “Victory Medal” e “Star”.

Dom Luiz casou-se com a Princesa Dona Maria Pia de Bourbon-Sicília, da Casa Real das Duas-Sicílias, nascendo dêsse enlace três filhos: Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil e Herdeiro do trono do Brasil, residente no Rio de Janeiro; Dom Luiz Gastão, falecido em 1931, e Dona Pia Maria de Orleans e Bragança.

Em virtude de doença contraída no “front” europeu, Dom Luiz faleceu em 26 de março de 1920, “depois de ter recebido, com profunda piedade, os Santos Sacramentos, tendo, então, dito a sua espôsa: “quero que meus filhos me vejam receber os últimos sacramentos, a fim de conservarem sempre a recordação dêsse grande dever cumprido por seu pai”.

Como é belo e tocante êsse espetáculo de fé. Que lição digna dos tempos de Cavalaria!

Evocando a figura de Dom Luiz de Bragança, para que nos seus exemplos e no seu caráter a mocidade brasileira encontre uma lição de amor à Pátria, transcrevo as palavras que de sua pessoa escreveu o historiador Luiz da Câmara Cascudo: “Príncipe Perfeito, impecável de graça, de elegância, de polidez, nele se reuniam virtudes altíssimas de coração, de cultura e de caráter. Nasceu para um trono que estava cada dia mais próximo de si. De redor de sua figura moça e altiva, de sua palavra ardente e alta, agrupavam-se as expressões moças de sua pátria. De redor de sua fisionomia admirável de beleza moral, de honestidade, de patriotismo vibrante, de alegria vitoriosa, havia uma perpétua e crescente curiosidade por todos os conhecimentos. Seu nome era um orgulho para a mocidade de sua pátria. Havia em sua vida sadia e luminosa um sinal de irresistibilidade, de arrancada para a glória. Jornalistas, escritores, industriais, poetas, soldados e marinheiros voltavam fascinados por aquele moço de olhos azuis, aquele brasileiro exilado, que falava do Brasil sabendo tudo, prevendo tudo, amando tôdas as coisas, todos os homens de sua terra maravilhosa. Diante de seus olhos claros o Destino desdobrava perspectivas inesperadas e ridentes. Aos seus passos as simpatias multiplicavam-se como por milagre de fé e de esperança nas reservas morais de sua personalidade”.

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Belas e expressivas as palavras do Dr. Sebastião Moreira de Azevedo, mais ainda as do Professor Luiz da Câmara Cascudo. Era verdadeiramente um “Príncipe Perfeito, impecável de graça, de elegância, de polidez, nele se reuniam virtudes altíssimas de coração, de cultura e de caráter”, seria nosso grande Chefe de Estado.

A propósito, cabe-nos relembrar os celebres manifestos que Dom Luiz lançou a todos brasileiros, numa prova do amor que nutria por sua Pátria. Pode-se ler na carta de 1909: “O progresso seguro e persistente que a Nação apresentou entre sua independência e a hora em que desapareceu o império, demonstraria que a mais favorável das formas de governo para ela, era a que lhe permitiu um frutuoso e pacífico progredir em tão largo período de fecundas evoluções; mas, assim como o benéfico regime com que se tornou benemérito o Sr. Dom João VI foi mister substituir o da Constituição Imperial e do Ato Adicional, quando as condições da existência do país foram outras, também agora uma restauração monárquica, conservando as linhas gerais daquelas duas cartas constitucionais, deverá atender circunstâncias novas que tornam forçosas modificações na estrutura das instituições políticas brasileiras”. Neste Manifesto discorreu brilhantemente sobre seus desejos para o Brasil. Já em 1913, no seu último Manifesto, defendeu seus ideais com argumentos irrefutáveis: “O Brasil não precisa somente de homens que compreendem a situação dos grandes problemas que se impõem ao nosso estudo. Precisa, sobretudo, de instituições que permitam a estes homens realizar os seus programas. Não necessitamos de estéreis lutas políticas, mas sim de idéias claras, lógicas, definitivas e proveitosas, que importam na satisfação exata de nossas conveniências atuais e futuras. O que nos importa não é a vitória de tal ou tal grupo, mas a formação de um Brasil grande, forte e próspero, de um Brasil onde tornem a desabrochar a honestidade o desinteresse pessoal, a justiça e a imparcialidade, onde se consorciem a ordem com a liberdade, o capital com o trabalho, as classes armadas com o elemento civil, o progresso com a probidade, o respeito ao Governo, com a inviolabilidade de todos os direitos garantidos pela Constituição”. E completa: “Quanto a mim, colocado por minha mãe, à testa do nosso partido, representante, depois dela, do principio monárquico do Brasil, estarei à disposição de nossa Pátria para desempenhar o papel que, por aclamação do povo, nos foi outrora atribuído. Para cumprir a meu dever, dever que resulta da própria história brasileira, que justificou, justifica e justificará os nossos direitos dinásticos, estou pronto a todos os sacrifícios, inclusive ao da própria vida”.

Dom Luiz recebeu o dom de buscar e por vezes conseguir a perfeição. Era impecável em tudo o que se propunha fazer. Por isso, recebeu muitas deferências dos altos comandantes do exército em que lutou. É o que atesta o recordatório fúnebre distribuído pela Família Imperial em 1920, embasado em um documento-carta do tenente-coronel A. Jamer, da Missão Militar Francesa adida ao Corpo Expedicionário Britânico: “Agregado como tenente ao E. M. do 1º Corpo Britânico desde 25 de agosto de 1914, S.A.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança contribuiu com a máxima eficácia para assegurar a comunicação com os corpos franceses vizinhos, notadamente no combate de Landrecies a 25 de agosto, e depois a retirada por zonas expostas às incursões de patrulhas alemãs e particularmente a 3 de setembro nos arredores de Château-Thyerry. Depois da batalha do Marne, assistiu com o 18º Corpo ao ataque de Montereau-les-Provins a 7 de setembro; no dia 8 ao combate de Treloire e finalmente de 13 de setembro a 15 de outubro à primeira batalha do Aisne no setor de Bourg-et-Comin, onde assegurou muitas vezes repetidas, em zonas dominadas pelo fogo da artilharia, a comunicação com os setores vizinhos do 18º Corpo”. E os comentários elogiosos seguem: “Durante as trágicas jornadas da primeira batalha de Ypres de 20 de outubro, em que a linha inglesa escapou de ser rompida várias vezes, ele prestou serviços dos mais assinalados contribuindo dia e noite, com inalterável dedicação e energia a toda a prova, para assegurar a comunicação com os Corpos Franceses vizinhos em um setor que, formando uma saliência para dentro da linha inimiga, sofria tiros intensos de sua artilharia; especialmente a 22 de outubro no combate de Bischoote, em Zonnebeckc, com a 18º Divisão, no combate de Veldhock com os Zuavos do Coronel Eychéne, e a 31 de outubro”. “A datar de 1º de janeiro de 1915, o Príncipe acompanhando o General Douglas Hatg passou para o E. M. do 1º Exército e ali continuou a prestar serviços igualmente relevantes, particularmente a 10 de março por ocasião da tomada de Neuve-Chapelle, em Cambrin, em Fosse-Calonne, no setor do 10º Exército. Nessas diferentes missões nunca deixou de mostrar-se de uma dedicação a toda prova, de uma animação comunicativa, de um sangue-frio notável nas mais árduas conjunturas, de uma coragem inalterável no fogo, e de uma compreensão muito para notar-se das situações táticas. Sua saúde, gravemente alterada pela rude campanha do Yser, obrigou-o a retirar-se prematuramente do seu Estado Maior, no qual só deixou amizades, elevado apreço de suas belas qualidades militares e pesar unânime de sua partida”. Dom Luiz foi citado na “Ordem do Dia do Exército Francês”, a 27 de julho de 1920, desta forma: “Agregado sucessivamente ao Estado Maior do 1º Corpo do Exército Britânico, distingui-se como oficial de Ligação entre as topas francesas e inglesas, particularmente em outubro de 1914 e no correr dos primeiros meses do ano de 1915, desempenhando as missões que lhe eram confiadas, com o maior sangue-frio, na zona avançada e sob o bombardeio da artilharia inimiga. Faleceu em conseqüência da moléstia contraída na linha de batalha”.

Já sem Dom Luiz: os filhos, Dom Pedro Henrique, Dom Luiz Gastão,

a viúva, Dona Maria Pia e a filha, Dona Pia Maria

Esta moléstia, que o deixou gravemente debilitado por cinco anos, levou-o a morte a 26 de março de 1920, aos 42 anos de idade, deixando uma viúva da mesma idade, e órfão de pai, três filhos: Dom Pedro Henrique com 11 anos, Dom Luiz Gastão com 9 e Dona Pia Maria com a idade de 7 anos. Dona Isabel, mãe amorosa, faleceu no ano seguinte. Ascendeu à Chefia da Casa Imperial do Brasil, tomando o lugar que deveria ser do pai Dom Luiz, o filho, o Príncipe Dom Pedro Henrique.

Funerais do Príncipe Dom Luiz. Na foto vê-se muitas autoridades, membros

da Realeza e da Nobreza, o Conde d’Eu e Dona Isabel, além da viúva Dona Maria Pia

Não seria salutar salientar a tristeza da Família Imperial na data do falecimento do Príncipe, nem descrever a dor dos monarquistas brasileiros. O momento é de rememorar, lembrar com reverência. Não é justo que se fale da morte, perante a pujante vida do Príncipe Dom Luiz.

Meditemos nas belas palavras, que mostram bem as virtudes do Príncipe Dom Luiz, verdadeira prova do amor ao Brasil e aos brasileiros, em carta a Martim Francisco de Andrada, em 11 de setembro de 1913: “não imagina quanto me custa ficar aqui de braços cruzados, quando penso que um punhado de homens decididos bastaria para arrancar a Pátria das garras dos aventureiros que a exploram… Se for para o bem do Brasil, estou pronto a arriscar a pele na primeira ocasião que se apresentar. Quando precisarem de mim, bastará um simples telegrama.”

O ano de 2010 é marcado pelo nonagésimo aniversário de morte do Príncipe Dom Luiz. Passados 120 anos, não tivemos a honra de recepcionar o Príncipe, nem em vida, nem em morte. O Príncipe repousa no Mausoléu dos Orleans, em Dreux, quando é de direito de todos os brasileiros, tê-lo sepultado no solo que ele tanto defendeu. Seria, pois, um desejo para o centenário da morte do Príncipe, vê-lo honrosamente ser transladado para o Brasil, juntamente com sua esposa e filho, num Mausoléu erguido para a Família Imperial. Reafirmando o que disse o Abade Emérito do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, Dom José Palmeiro Mendes, na homilia da missa por ocasião dos 180 anos do casamento de Dom Pedro I com Dona Amélia, no Rio de Janeiro, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé (outubro de 2009): “Será um sonho, imaginar a construção de uma grande Necrópole Imperial, talvez aqui no Rio de Janeiro ou em Petrópolis, onde repousariam mais dignamente do que hoje (em S. Paulo, Petrópolis, aqui no Convento de Santo Antonio e em Vassouras, em Dreux na França e em Coburgo na Alemanha) nossos Imperadores e todos os demais membros da Família Imperial Brasileira?”

Enfim, Dom Luiz foi para todos os que o conheceram e ouviram dele falar, um receptáculo de esperança, um espelho das virtudes do homem. Dom Luiz foi realmente um Príncipe Perfeito.

Por Dionatan da Silveira Cunha

Com base em artigos nas Revistas do Instituto do Ceará (1941), Revista Genealógica Latina (1949), Revista do Instituto de Estudos Genealógicos (1939), Revista Genealógica Brasileira (1941).

Aguarda-se com interesse a publicação (possivelmente em 2010) de uma biografia do Príncipe Dom Luis de autoria da conceituada historiadora paulista Teresa Malatian, conhecida sobretudo pelo seu interessante estudo sobre o movimento Patrianovista, “Império e Missão – um novo monarquismo brasileiro” (Companhia Editora Nacional, São Paulo 2001).

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