Artigo publicado na “Folha do Sudoeste” e encontrado em forum monarquista do yahoo. Uma leitura que vale a pena pelas excelentes informações coletadas.
O custo da “democracia real” brasileira
Itamar Cordeiro Com minha singela análise, cheguei à drástica conclusão de que é mais barato manter a família real britânica do que nosso presidente operário. Ele, que recentemente, quando da reunião, em Londres, do G-20 (as 20 maiores potências do mundo – e nós, ironicamente, no meio deles… só se for “maior” em extensão territorial, porque em desenvolvimento e avanço cultural…), bem, o nosso modesto presidente, enquanto Barack Obama, atualmente Nobel da Paz, optou por hospedagem em “solo pátrio”, neste caso, a embaixada norte-americana, o presidente brasileiro julgou indignas as acomodações da nossa embaixada instalada em um castelo histórico de construção do século XVIII, onde até a rainha Mary costumava se hospedar, junto com sua família, escolhendo um hotel de luxo com diárias de 7,5 mil euros, equivalentes a R$ 20 mil – enquanto isto, prefeitos brasileiros estão com pires nas mãos “mendigando” míseros repasses de FPM para conseguir gerir suas administrações. Eu preferiria ter que manter a realeza britânica do que a “aristocracia tupiniquim” da “família irreal” brasileira. Diante desse fato, me interessei por uma pesquisa um pouco mais direcionada e específica – nada muito complicado, como cruzar dados e números no site “Transparência Brasil” com outros de estatísticas do próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e algumas outras fontes particulares… espantoso, o resultado – ou, os resultados obtidos! As despesas com o gabinete da presidência da República, desde 1995 – primeiro governo FHC – que eram de cerca de R$ 38,4 milhões, pularam para (pasmem) R$ 372,8 milhões em 2004, quando do “primeiro reinado” do atual governo. Nem precisa ser economista ou versado em exatas para concluir que o custo diário da “corte” do “humilde operário apedeuta” chega a R$ 1,5 milhão. Sem contar que, se voltar um pouco atrás, quando do governo do “homem do topete”, o número de funcionários regulares do Palácio do Planalto era de 1,8 mil, caindo para 1,1 mil na era FHC e saltando para 3,3 mil desde o início da “dinastia lulista”. Sem contar que no Palácio da Alvorada – residência oficial (uma delas) do presidente da República, a informação é de que atualmente são em torno de 75 servidores permanentes – e somente para assistir (na real concepção do vocábulo) o presidente, o número de assessores especiais diretos vai de 27 a 55 pessoas… Como diria meu colega Boris Casoy: “Isto é uma vergonha!” Diante de “peculiar situação”, cruzei um pouco mais de informações chegando à vertiginosa constatação de que o custo de manutenção das chefias de Estado das maiores potências do mundo, como os Estados Unidos da América, que são regime de república, não ultrapassa a US$ 4,6 per capita (o equivalente a US$ 1.100 bilhão); na mais tradicional monarquia do planeta, os ingleses gastam com o governo britânico US$ 1,87 per capita (US$ 104 milhões)… Enquanto isto, na “República Sindical Brasileira”, o custo do “império aristocrata” é de US$ 12 per capta, o equivalente a uma fortuna de US$ 1.700 bilhão!!!… É, manter a família real britânica é muito mais em conta. Itamar Cordeiro é jornalista, cerimonialista e colunista político da FOLHA DO SUDOESTE |
Um grupo de amigos reunidos para divulgar, difundir, apoiar, os esforços de todos os brasileiros para restaurar a forma monárquica de governo.