Monarquistas participam de protesto contra Dilma e a corrupção

POLÍTICA

Monarquistas vão participar do protesto pelo impeachment de Dilma

Movimento pretende reunir 300 pessoas no domingo para pedir a saída da presidente e instaurar o parlamentarismo com a volta da família Orleans e Bragança ao comando

Por: Veja São Paulo12/03/2015 às 21:12 – Atualizado em 12/03/2015 às 21:34

  • monarquia314Boletim do movimento pede saída de Dilma e adoção parlamentarismo com monarquia (Foto: divulgação )
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A saída de Dilma Rousseff do poder e a instauração de um sistema parlamentarista monarquista. Eis a bandeira que será erguida neste domingo (14) na passeata pelo impeachment na Avenida Paulista por aproximadamente 300 simpatizantes da Real Democracia Parlamentar (RDP). O grupo existe desde novembro de 2013 e foi fundado por Antonyo da Cruz, presidente do Instituto Brasil Imperial, sediado em Praia Grande, no litoral paulista.

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"O país não pode esperar mais esta nossa decisão. A nação precisa do RDP para deslancharmos uma iniciativa que estanque não apenas o uso indevido da máquina pública e seus recursos, bem como para que seja estabelecida a dignidade no ordenamento político brasileiro, algo cuja inexistência hoje nos submete a um escárnio internacional", discursa Cruz.

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No movimento, ele é tratado como comendador, graças ao título que recebeu em 1994 da Sociedade de Estudos de Problemas Sociais. "Sabe quantas famílias de presidente o povo brasileiro sustenta? Se voltar à monarquia, vamos lidar apenas com uma", acredita.

Os simpatizantes são à favor de devolver a coroa à família Orleans e Bragança e adotar um sistema parlamentarista de governo. "Dos trinta países que adotam esse tipo de regime, 27 possuem um Índice de Desenvolvimento Humano extremamente elevado", diz Cruz.

Segundo ele, há aproximadamente 6 800 associados. O RDP entrou com um pedido no Supremo Tribunal Eleitoral (STE) para criar o partido da sigla. "Não podemos continuar com essa corrupção e com esse sistema de governo. Vamos acabar com essa bandalheira e mudar a história do Brasil", diz Cruz.

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