A Decadência da nação brasileira

República: A Decadência da nação brasileira – Por Francisco Santos

jan 24

Publicado por Francisco Santos

Sempre me pergunto qual o motivo que levou o Brasil a ser sub-desenvolvido, ter uma população carente de saúde, educação e desenvolvimento, qual o motivo de um país tão rico e que tinha tudo para ser desenvolvido, ser um país com um povo tão pobre e carente como é nosso povo, e a resposta me vem a mente em um único sopro: ”República: A desgraça da nação”.

Durante o II reinado do Brasil, o Império era tido como uma nação de primeiro mundo, tínhamos a mais poderosa força naval das Américas (superando os EUA), nossa Armada Imperial possui navios tão modernos quanto a própria Marinha Real da Inglaterra, o mais poderoso exército do hemisfério Sul com os melhores armamentos e táticas militares de tamanha eficiência quanto a dos soldados ingleses.

O Rio de Janeiro que era tido na época como o centro da América Latina, inaugurou no mesmo ano que Nova York a iluminação pública a base de eletricidade (antes era feita por gás), o país fez a maior recuperação ambiental que as Américas já viram dando origem a maior floresta urbana do mundo (Jardim Botânico do Rio de janeiro), viu-se no Brasil uma expansão de fabricas, criações de empresas nacionais, bancos e mudança de vida na população.

Durante o império foram feitas as maiores campanhas de saneamento da história do Brasil, campanhas de saúde e abertura de jornais impressos que se proliferavam por todo o país, durante o Império do Brasil, estradas de ferro rasgaram este país de norte a sul, colocando o Brasil como uma das nações mais desenvolvidas neste quesito, viajava-se de trem de São Paulo a Minas Gerais e de Goiás ao Rio de Janeiro, estradas de ferro cortavam do Nordeste brasileiro a Amazônia.

Sob o comando de Sua Majestade, o Imperador e Defensor Perpetuo dos Brasileiros, Dom Pedro II, o país respondeu militarmente a Solano Lopes que ousou invadir o Brasil e foi derrotado vergonhosamente pelas tropas brasileiras, batalhas épicas como a do Riachuelo entraram para história do mundo, o Brasil era respeitado lá fora, os chefes de estado de todo o mundo por mais poderosos que fossem curvavam-se diante de ”Sua Majestade o Imperador”.

O Telefone, o Telegrafo, o cabo submarino de telecomunicações Brasil-Europa, ferrovias, estradas, portos e cidades inteiras eram erguidas durante o império, a escravidão só não cessou de vez no Império porque os próprios brasileiros eram contra seu fim, mas Dom Pedro II libertou seus próprios escravos. não se pode culpar S.M.I Dom Pedro II pelo o fim tardio da escravidão, afinal o Imperador não era nada sem a elite brasileira da época que pressionava para a manutenção da escravidão.

No dia em que S.M.I Dom Pedro II foi deposto a Marinha Imperial ameaçou bombardear o Rio de Janeiro e manter o imperador no trono, as tropas leais ao imperador se posicionaram para retomar o Palácio Imperial e restituir o império, mas em um ato de honra que muitos desconhecem e a República tratou de tirar dos livros escolares foi que S.M.I Dom Pedro II, pediu que as tropas leais a ele não reagissem pois ele não queria ver derramamento de sangue de brasileiros e se retirou em um navio exilado com toda a família imperial sem ter cometido crime algum.

Dom Pedro II morreu pobre, não aceitou um só centavo do novo Governo que surgiu por um golpe militar que nem se quer teve a participação do povo, Dom Pedro II que construiu esse país e mesmo assim foi exilado e aceitou calado o triste destino que seu próprio povo lhe deu, o mesmo povo que o aclamava imperador, afinal ele não estava ali por imposição, anos antes o país aclamará seu pai, Sua Majestade Imperial Dom Pedro I imperador e defensor perpetuo do Brasil.

Da república só esperamos a desgraça, a corrupção, o corporativismo, os escândalos, o sub-desenvolvimento, a pobreza, os roubos dos cofres públicos, a política suja e corrupta, as mentiras e tudo de pior, se no império tínhamos os Barões, duques e lordes, hoje temos os senadores, deputados, prefeitos, governadores e vereadores, que mantem seus mandatos por toda a vida e quando morrem os passam entre a família pois dominam a política, os carrascos estão ai mas não queremos enxergar!

No Império nossas Forças Armadas eram respeitadas, eramos uma das maiores potências do mundo, eramos o país mais rico das Américas ( A frente dos EUA), na república somos uma das mais subdesenvolvidas, ricos sim, mas desenvolvidos não. Se ainda hoje tivéssemos o Imperador para zelar pelo povo e vigiar as instituições democráticas nossos país não estaria como esta hoje.

Caso tivéssemos um imperador reinante, nas manifestações de 2013 certamente ele dissolveria o congresso nacional e convocaria novas eleições, pois é isso que um monarca faz nos dias de hoje, ele é uma força acima de todas as outras, hoje a constituição diz que o poder emana do povo, mas não somos ouvidos, para isso serve o Imperador para representar o povo e agir pelo povo contra os abusos das autoridades políticas do país.

Obs: Os EUA só viriam a se tornar o que são hoje, após a I e II Grande Guerra, na época do Império do Brasil os EUA ainda estavam se formando como nação.

É importante frisar que o Brasil contraiu enormes empréstimos com a Inglaterra para manter nossas forças armadas atualizadas para os níveis da época, no entanto diferentemente dos dias de hoje, existiam muitas revoltas, guerras e tínhamos a província da Cisplatina (Uruguai), onde mantínhamos efetivos presentes e os gastos eram altos.

Lembremos aqui também que existiam desigualdades muito grandes na época, mas isso é normal, afinal o nosso país tem dimensões continentais, e ainda hoje a lugares que o poder republicano não chega, grande parte do problema social se deve a ignorância dos portugueses quando colonizaram o país e incentivaram a segregação social, criando as favelas e as cidades, e isto de tornou comum infelizmente.

Francisco Santos, Guerra & Armas.